O bagaço é o resíduo fibroso que resta após o processo da moagem da cana-de-açúcar, cada tonelada de cana produz cerca de 250 quilos de bagaço que viram verdadeiras montanhas visíveis em todas as usinas brasileiras.
O bagaço é transportado por sistemas de esteiras e usado para abastecer caldeiras que produzem vapor, o vapor aciona as turbinas que, geram eletricidade limpa e renovável a bioeletricidade.
A produção de eletricidade é acompanhada em modernas centrais de monitoramento que controlam tanto a produção quanto o envio de energia produzido pela usina. Todas as usinas brasileiras são auto-suficientes em energia, produzido bastante para sua própria necessidade, o numero cada vez maior de usinas, produz mais que o necessário e, comercializa esse excedente que é enviado a grade de distribuição e ajuda a iluminar diversas cidades brasileiras.
A produção crescente de bioeletricidade combinada com a ampla utilização do etanol explica porque a cana-de-açúcar já é a segunda maior fonte da matriz energética brasileira, considerada a mais limpa do mundo.
No inicio de 2010, a cana respondia por 2 mil megawatts médios ou 3% da eletricidade utilizada no Brasil
Se todo o potencial da cana for utilizados, o total gerado pode superar 13 mil megawatts médios até 2021, o suficiente para iluminar países inteiros como a Suécia ou a Argentina.