Plantio da cana-de-açúcar
O processo produtivo da cana-de-açúcar começa com a escolha de variedades de acordo com as condições de solo e clima buscando produtividade e resistência a pragas. Existem mais de 600 variedades de cana no Brasil
O uso de fertilizantes é reduzido porque os resíduos no processamento da cana são reutilizados no campo, a chamada “torta de filtro” rica em fósforo é recuperada na usina e usada na lavoura como adubo orgânico. Antes amostras são analisadas em laboratório para garantir a aplicação no campo em volumes adequados, conhecido o conteúdo os sólidos são carregados em caminhões e transportados para as áreas de plantio.
Mudas desenvolvidas especialmente para o plantio são distribuídas por máquinas projetadas para essa finalidade, as mudas são toletes ou pedaços de cana que são utilizados como sementes.
Puxadas por um trator, as máquinas abrem um suco (buraco ou valeta) na terra, separaram os toletes e depositam a cana, em média o replantio é necessário a cada 6 anos. O Brasil é o maior produtor de cana do mundo, responsável por 35% de toda produção. A cana ocupa cerca de 8 milhões de hectares ou dois e meio por cento das terras aráveis do país.
Outro sub-produto do processamento da cana é a minhaça, líquido com alto teor de potássio e outros nutrientes, sistemas de canais são utilizados por diversas usinas para levar a minhaça a vários pontos do canavial. A aplicação da minhaça com fertilizante orgânico é conhecida como fertirrigação, a prática regulada por ordens ambientais reduz o uso de fertilizantes químicos a base de petróleo e contribui para diminuir a emissão de gases que causam o efeito estufa.
O controle biológico que utiliza inimigos naturais as pragas, também é amplamente utilizado reduzindo ainda mias ou uso de produtos químicos.